Clamando desesperadamente pela solideza que tanto me acolhia ao meu consorte emproado cedo a honraria que de fato nunca me pertenceu E o tal sorriso subversivo mais perturbador ficou E ontológica se fez a alegoria que meu consorte caprichosamente produziu mas a esfinge permanece e flutua navega sobre os rompantes e desvirtua qualquer calmaria Mas já não importa resta a este ser prostrado ir fechando sua chaga aberta alcançar a lucidez antes reinante voltar ao chão seguro Sorria, meu caro consorte desatravanco ferido teu caminho e nas palavras de meu amigo Mário me apoio apressem-se logo aqueles que passarão pois eu passarinho e mesmo com as asas fragilizadas eu plano E de cima verei radiante meu consorte emproado e talvez lá embaixo, o sorriso enigmático a mim se faça transparente De qualquer modo, uma vez no céu que somente ventos fortes mas instáveis me afrontem que pedras duras não me alcancem mas caso o façam, que eu jamais me acovarde pela pedra no meio do caminho, pois é o caminho que se encontra no meio da pedra Que eu chegue ao firmamento que a mim suplica este, real E seus caprichos, consorte caro a mim não farão mal e os golpes do sorriso subversivo a mim não mais atingirão
Mais que subversivo, fora uma farsa
uma verdade inexistente
e inexistente te faço
mais que transparente
invisível
morto
um cadáver podre
e incômodo
inexistente
incômodo
inexistente
incômodo

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